Louise


Louise, autora-mor desse blog, tem 16 anos... Mas o que isso importa, não é? Extrovertida, brincalhona, irônica, de grande intelecto, de modéstia irritante também... Fez-se aparecer em minha vida durante o ano de 2004, mas sua reputação a precede. Pessoa pé no chão, exigente para consigo mesma, de resultados impecáveis, de grande responsabilidade. As vezes mal interpretada pelos que não a conhecem e muitas vezes invejada. Canta uma música do nada, te dá um susto e, por falar, canta muito bem. Ri de (quase) tudo, está sempre de bom humor e... Ah, quer saber mais??? Vai conversar com ela! Não amola não... quem sou eu pra saber? Só sei que quem a conhece valoriza muito sua amizade... Acho que vou parar por aqui, pode? Ela tem um perfil maior em www.brokenideas.blogspot.com mas, num conta pra ninguém que eu contei isso não, tá?

Por Eduardo...

Eduardo

Eduardo tem dezesseis anos e mentalidade bem acima disso. Pelo nosso tempo de convívio, acredito que eu possa defini-lo como uma pessoa que faz jus ao rótulo dado ao ser humano de "ser pensante": ele adora levantar novas questões (filosóficas), nos "atiçar" até que passemos a pensar como ele ou até que formemos uma opinião mais sensata.

Um de seus sonhos é, indiscutivelmente, ser um fotógrafo profissional. E o rapaz leva o maior jeito para a coisa, já está um experto no assunto!

O Dudu tem um quê meio "explosivo" de ser, irrita-se com algumas coisas, mas tem capacidade de esquecê-las rapidamente e de não tocar mais no assunto. O tipo de pessoa que sabe o que faz com um pedido de desculpas.

Inteligente, tem sempre boas idéias para seus textos e capacidade incrível de ir bem na escola quando (ele diz) não estuda. (Quem dera eu!) Tem disposição enorme para projetos, envolve-se com os que lhe despertem interesse ou mesmo "inventa" alguns com os amigos. Espírito solidário, esse guri tem!

Brincalhão, também tem seus momentos de "crise existencial" - mas que para ele servem para "acordar para a vida e sair da alienação". Ele não ri de tudo (ainda bem!); porém, prevalece seu bom humor.

Odeia escritos em inglês nas coisas que são dele ("Louise, tudo em português no blog, tá?"). Gosta de andar à toa pela cidade, vê muitos filmes, lê bastante, ama trufas, prefere doce a salgado, não bebe, não fuma, tem uma cabeça muito boa (graças a Deus), já teve o cabelo azul (parte importante, eu o conheci assim) e é meu amigo (se alguém criticá-lo, vai se ver comigo! Risos!)!

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Por Louise...

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janeiro 08, 2005

O Que Aprendi No Colégio

[Sobre o post passado...]

Humilhação. Palavra muito comprida que, incrivelmente, me lembra humildade! Ao mesmo tempo em que lembra, repele com uma força inimaginável!

Eu não sou a dona do bom senso, mas o ser humano tem muito disso dentro de si mesmo. Cabe a ele fazer o que lhe convém com tal conceito. E as crianças – ah, aquelas pobres coitadas! – nascem com um espírito de competição que ninguém consegue entender! E a caixinha do “bom senso” permanece lacrada, intocada e incompreendida pelos seus donos infantes.

Naquelas sessões “aula de Educação Física, a diversão da garotada”, entram em cena a fúria e o “estrelismo” – “eu quero vencer, eu quero jogar, eu quero aparecer”! Sim, as crianças da minha sala eram assim. Só faltavam subir nos pescoços alheios para conseguirem a vitória! A glória da medalha de ourina pura significava muito mais do que dividir a vitória ou a eventual derrota com os amigos de time. Eram como um bando de urubus em cima da carniça!

Eu nem sei como voltei pra casa, certa vez, de medalha na mão! Eu, que nunca joguei nas Olimpíadas do colégio, com aquela Honra ao Mérito desmerecida! O banco de reserva no basquete era meu lugar favorito – e de onde as outras garotas (uns três metros mais altas do que eu) não queriam que eu saísse!

Eu nunca deixei ser humilhada por algo que eu considerasse pouca coisa. E entre as poucas coisas se incluíam aquelas coleguinhas que também faziam cara de choro por me terem em seus times. Quem não me quer, não me merece ou falem bem ou falem mal, mas falem de mim sempre foram os lemas da minha vida (irônico?). Por mais que criticassem minha pouca altura, minha desenvoltura inexistente com a bola, eu dava as costas ao mundo e soltava um “sou mais eu!”. Nada de aulas de Educação Física onde me ensinavam a quebrar um braço ou torcer um pé. Não gostava, não participava. Assim eu me poupava daquela elite desmiolada dos meus tempos de Ensino Fundamental.

Voltando à idéia inicial e concluindo o lero-lero, humilhação nasce da carência de humildade. Ninguém é mais do que ninguém pra se sentir superior (nem as girafas do basquete eram superiores a mim!). Humilha aquele que inúmeras características negativas possui, nas quais se inclui a inveja. Humilha quem não tem personalidade e, assim, procura abalar o caráter forte alheio, para se sentir mais à altura dele. Enfim, humilha quem não tem a humildade suficiente de retirar o lacre da caixinha de bom senso...



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[Lançando um tema...]

“Isso é seu e isso é da mamãe, tá, filhinha?”. A cena se repete em toda casa, entre todas as mães e seus filhos: a típica divisão de bens (DB). Tudo feito para que os objetos “do papai e da mamãe” não sejam destruídos pelo “guti-guti” que mal pára em pé ainda.

Egoísmo é uma palavra bastante presente durante o desenvolvimento dos pequenos e, na nova DB que aí surge, preserva-se os objetos pessoais infantis para uso estritamente individual! “Me dá isso, isso é meeeu!” e dá-lhe “buás” e choramingos nos ouvidos de nós, pobres Cristãos! “Posso brincar com a sua boneca?” e a resposta vem seca, curta e grossa “não, ela é minha!!!”.

O mais estranho é que as crianças têm esse quê temperamental, mas, quando gostam realmente da outra pessoa, entregam a boneca, o carrinho, o bico, a fralda, o braço, a mão e o pé a ela! Como elas podem ser assim tão...contraditórias?


Por Louise Gracielle, às 9:23 PM.